Idealizada e organizada pelo Grupo de Pesquisa Direito e Realidade Brasileira (CNPq/UFU), em parceria com o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB), a Diretoria de Estudos e Pesquisas Afrorraciais (DIEPAFRO) e a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEXC), convida toda a comunidade interna e externa à Universidade Federal de Uberlândia para o lançamento da exposição ”Lélia Gonzalez: uma expressão interseccional”.

O projeto tem por finalidade dar visibilidade ao legado de Lélia Gonzales, uma intelectual, autora, política, professora, filósofa e antropóloga brasileira, pioneira nos estudos sobre Cultura Negra no Brasil e co-fundadora do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras do Rio de Janeiro (IPCN-RJ) e do Movimento Negro Unificado (MNU).

Ao longo do ano, essa ação buscará atender determinantes e marcos legais, como a Lei 10.639/2003, que garantem a equiparação e importância do conhecimento, da história amefricana* como fundamentais na formação da sociedade brasileira, focando na formação dos sujeitos no que tange aos diferentes temas tratados pelo campo da cultura e intelectualidade negras, de modo a estimular as experiências intelectuais, estéticas e simbólicas da comunidade acadêmica, em conformidade com as Políticas de Cultura e de Educação das Relações Étnico-raciais da UFU.

O Grupo de Pesquisa também promoverá visitas guiadas ao longo de todo o semestre letivo, com recepção a grupos que estejam interessados em dialogar sobre Lélia Gonzalez e questões relacionadas ao racismo no Brasil. Para agendamento, entrar em contato por meio de leliadireitoerealidade@gmail.com.
Independentemente do agendamento das visitas guiadas, a exposição estará aberta a todas as pessoas que queiram ter contato com um pouco do imenso legado de Lélia Gonzalez.

Aguardamos vocês!

*A palavra se limita a definir a condição geográfica dos povos negros nas Américas. Porém, o termo criado por Lélia Gonzalez vai além. Ele indica a construção de uma identidade étnica com a incorporação de dinâmicas culturais, especialmente aquelas que vão na contramão do sistema de dominação chamado racismo.